Uma das questões em destaque nesta edição do Fórum de Davos foi a diferença da economia norte-americana em relação ao resto do mundo, com taxas de crescimento e de emprego muito acima das de outros países.
Já para a zona euro, o crescimento foi revisto em baixa para 0,8% este ano e 1,2% no próximo, com o abrandamento em economias como a Alemanha e Itália a pesar no desempenho.
O Fundo Monetário corrigiu a pervisão de crescimento do PIB que fez em julho e apontava para 2%, tal como estimava o Governo. A nova previsão fica nos 1,9%. Instituição prevê que "a inflação deve desacelerar ainda mais".
O Fundo Monetário Internacional (FMI) pede prudência orçamental a Portugal, mas, apesar da aprovação de várias medidas com impacto do lado da despesa, os técnicos do FMI acreditam na obtenção de novo excedente orçamental este ano e redução da dívida pública. O relatório apresentado prevê ainda uma aterragem suave da economia portuguesa depois de anos mais atribulados, apontando como forças motrizes as exportações robustas, o forte consumo privado apoiado por um mercado do trabalho resiliente e investimento ao abrigo do PRR.
Em causa está a possibilidade de os bancos vocacionados para financiar o desenvolvimento poderem receber dos Estados membros do FMI as verbas que não estão a ser usadas desde a alocação de cerca de 597 mil milhões de euros feita no seguimento da pandemia da covid-19.