Esta suspensão acontece numa altura em que a Finlândia já formalizou o pedido de adesão à NATO, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
A tensão causada pelo aumento de tropas russas junto à fronteira ucraniana nos últimos meses, que culminou com a invasão daquele país em 24 de fevereiro, levou a NATO a desdobrar batalhões multinacionais no flanco leste.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou hoje o seu "forte apoio" aos pedidos de adesão à NATO da Finlândia e da Suécia, assegurando que estes países "cumprem todos os requisitos para entrar" na Aliança.
"Ninguém virá até nós para nos impor armas nucleares ou bases permanentes, se não as quisermos”, afirma a primeira-ministra finlandesa. Sanna Marin garante ainda que o país está preparado em caso de ataque russo.
A Finlândia e a Suécia entregaram esta quarta-feira as respectivas candidaturas de adesão à NATO, um passo considerado "histórico" pelo secretário geral da Aliança Atlântica. A adesão dos dois países nórdicos tem o "apoio total" da UE.