Apenas 56% dos mais de 7.500 professores que pediram para mudar de escola no próximo ano letivo por motivo de doença conseguiram colocação, menos de metade em comparação com o ano passado.
Os docentes ficam a saber dentro de uma semana onde vão ficar colocados, segundo João Costa. O Ministério está também a analisar a posição da Comissão Europeia que deu dois meses a Portugal para aumentar os salários dos professores a contrato.
Esta época destina-se a alunos que tiveram Covid-19 ou que estiveram em confinamento por motivo da doença, ou os que apresentaram atestado médico para justificar a falta em época anterior.
Sindicato diz que decisão de avançar ou não com greve vai depender do Orçamento do Estado e se este inclui medidas de valorização da profissão docente e de reforço de respostas das escolas.
Ministério da Educação sugere que a mobilidade por doença esteja condicionada à capacidade de acolhimento das escolas e respeite a graduação profissional dos professores. Mário Nogueira defende que a graduação dos profissionais não deveria ser critério. “Pode haver uma pessoa que é menos graduada e tem uma doença mais grave”.
Mário Nogueira saúda o fim de "um tempo de bloqueio negocial e do diálogo" e que, neste momento, o Ministério da Educação assumiu compromissos para retomar as conversações, com já duas rondas negociais planeadas.