Lisboa, Setúbal e Educação Especial são os casos mais graves. Escolas ainda precisam de mais de 1.500 professores em todo o país e metade deles (51%) é para Lisboa e Setúbal. Para Educação Especial, os diretores ainda tentam encontrar 123 docentes.
A Renascença ouviu o testemunho de dois professores que deixaram recentemente de dar aulas. São apenas dois exemplos entre os 14 500 que deixaram a carreira para trás nos últimos seis anos. A sua recuperação para o ensino, argumenta a FENPROF, deve ser o "foco central" das políticas do governo para combater a falta de professores.
Federação Nacional de Educação mostra-se satisfeita com esta visão do Governo e reconhece existir uma aproximação do Executivo às reivindicações dos sindicatos.
Ministério da Educação recebe esta quinta-feira os sindicatos do setor. Fenprof entende que a solução passa por recuperar os mais de 14 mil professores que, que nos últimos anos, deixaram a docência.
Federação Nacional dos Professores atribuiu ao Governo um "sinal mais pela recuperação do tempo de serviço dos professores", ainda assim diz que é preciso esperar para ver como irá decorrer o arranque das aulas.
O ministério parece ter como objetivo "a disputa entre escolas e a publicitação e competição dos resultados" em vez "de tentar que perceber o que está mal para melhorar"
A Federação Nacional dos Professores (Feprof) vai apelar ao Presidente da República para que vete o diploma sobre a reinscrição dos trabalhadores na Caixa Geral de Aposentações (CGA) ou peça a fiscalização preventiva da constitucionalidade da norma.