À Renascença, João Dias da Silva da FNE admite preocupação em eventuais atrasos nas aprendizagens, provocados por um período alargado de protesto, mas diz que a responsabilidade está do lado do Ministério da Educação.
Especialista da economia do trabalho e sindicatos afirmam que o atual protesto no setor da educação é dos mais longos de que há memória e consideram que negociação entre as partes teve poucos avanços.
Em declarações à Renascença, o secretário-geral da Fenprof antecipa o último dia de greve distrital dos professores e avisa o Governo que os docentes estão numa "maratona" e não vão desistir de reivindicar melhores condições.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou hoje o Governo de ser o responsável pelo facto de a adesão à greve crescer "a cada dia que passa".
Os serviços mínimos nas escolas começaram na quarta-feira. Foram impostos devido à greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP).
Os serviços mínimos não abrangem aulas, ficansdo os docentes obrigados a assegurar apoio aos alunos. Os funcionários têm de garantir a abertura das escola.