Fábio Guerra, agente da PSP, de 26 anos, morreu em 21 de março de 2022, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior de uma discoteca em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os dois fuzileiros arguidos mostraram “indiferença às consequências que podiam advir" das agressões aos quatro agentes da polícia, "nomeadamente a morte”.
José Luís Carneiro reiterou a "palavra de consternação e de pesar à família que perdeu um seu filho, no cumprimento do seu dever", frisando que "um agente de segurança pública não cumpre o seu dever só quando está fardado".
A defesa do fuzileiro Cláudio Coimbra requereu a nulidade do primeiro interrogatório judicial e da prisão preventiva decretada por Carlos Alexandre, alegando que o juiz "não tinha competência" legal para praticar estes atos jurisdicionais.
O chefe do Estado-Maior da Armada vai aguardar por decisão da justiça para decidir o futuro dos dois fuzileiros suspeitos do homicídio do agente da PSP. Almirante Henrique Gouveia e Melo diz que é preciso “refletir” sobre o que aconteceu.