Fundos tinham origem numa estrutura de cibercrime organizado, que em Portugal detinha quatro empresas fictícias e 17 contas bancárias. PJ diz terem passado seis milhões de euros pelo território nacional.
Paulo Rangel refere que o partido "continua empenhado em escrutinar como isto será executado" e em "reverter a concentração do poder policial numa única pessoa e na dependência direta do poder político", admitindo uma proposta de alteração à lei, no futuro.
Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a "celeridade da decisão" depois do do pedido de fiscalização preventivo submetido pelo próprio, a meio do mês passado.
Operação internacional mobilizou 11 países contra uma rede criminosa de tráfico de droga, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito em território europeu.
Presidente da República justifica a decisão por se tratar de matéria relativa a direitos fundamentais, que "causou a divisão a meio do Parlamento", por razões políticas e constitucionais.
Maioria socialista passou a proposta de lei. PSD alerta para “governamentalização” da investigação criminal e espera que Marcelo envie diploma para o Tribunal Constitucional.
Paulo Rangel acusa o Governo de alimentar o risco de interferências políticas na polícia, o que é "muito perigoso para o Estado de Direito". Já o líder do CDS, Nuno Melo, salienta a impunidade do Governo do PS caso o Parlamento Europeu não tivesse alertado para o caso.
Mariana Vieira da Silva diz que “tudo está a funcionar normalmente" com as alterações do PS para o Sistema de Segurança Interna e que cabe ao Parlamento melhorar as propostas do Governo na matéria.