Desde 2015 que o agrupamento de escolas João Villaret, em Loures, tem um projeto que ajuda os alunos a lidarem com as emoções e a ansiedade. Com as aulas à distância e em tempos de pandemia, as Mentes Sorridentes vão acompanhar os alunos em casa.
A poucas horas do recomeço das aulas, o presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos Escolares diz à Renascença que só há 100 mil computadores disponíveis e são necessários mais uns milhares. Ainda assim, o constrangimento é agora “menor do que no ano letivo passado”.
Em vésperas do arranque do ensino à distância, há muitos alunos sem computador para acompanhar as aulas em casa. No levantamento feito esta semana pelo diretor da escola Frei Gonçalo de Azevedo, no concelho de Cascais, há mais de 300 alunos sem equipamentos.
Aulas à distância são retomadas na segunda-feira. Estes 15 mil computadores somam aos “100 mil kits já distribuídos às escolas no 1.º período letivo e aos 335 mil equipamentos comprados no âmbito do programa Escola Digital, com recurso a fundos comunitários”.
O novo calendário também contempla a “alteração das datas de conclusão do terceiro período para os diferentes anos de escolaridade”. Ministério da Educação deixa recomendações para o ensino à distância.
Tiago Brandão Rodrigues anunciou, no Parlamento, que os 100 mil computadores para alunos e professores chegam às escolas na primeira quinzena de novembro. O ministro revelou, ainda, mais sete milhões de euros para a compra de equipamentos de proteção contra a Covid-19.
Do ensino público ao privado, do básico ao superior, de Bragança a Faro, os estudantes enfrentam um cenário inédito, com novas regras para combater potenciais surtos nas instituições. Desde o início do ano letivo, mais de 300 escolas registaram casos de Covid-19, entre a alunos, docentes e assistentes operacionais. Acompanhe a resposta da comunidade escolar à pandemia do novo coronavírus.