Num alerta publicado na sua página na internet, a ERSE alertou "os consumidores de que existem atualmente angariadores de clientes de eletricidade e gás natural a utilizar indevidamente o nome da ERSE como argumento de venda".
Faturação, práticas comerciais desleais e medição, leitura e contadores foram os temas mais reclamados, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
A ERSE destacou que "os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento 'low cost'".
No que diz respeito à semana anterior, verificou-se que "a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 4,5 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 6,1 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples".
Por outro lado, em relação à semana anterior "verificou-se que a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 7,8 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 3,6 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples".
O regulador destacou que o aumento médio de 1,9% no mercado regulado, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, implica que um casal sem filhos (potência 3,45 kVA [kilovoltampere], consumo 1.900 kWh/ano) irá pagar em média a partir de janeiro mais 0,61 euros (37,23 euros) e um casal com dois filhos [potência 6,9 kVA, consumo 5.000 kWh/ano] mais 1,66 euros (94,09 euros) por mês.
Segundo a ERSE, este aumento representa uma variação média de 15 cêntimos na fatura mensal de um casal sem filhos e de 10 cêntimos no caso de um agregado familiar de quatro pessoas.