“A emigração é um fenómeno secular da realidade portuguesa”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou os benefícios das experiências no estrangeiro que muitos jovens portugueses têm hoje em dia.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros lamenta que o país não proporcione condições para fixar estes profissionais. “É urgente dar-lhes uma carreira e não um bilhete de avião”, diz Ana Rita Cavaco.
Portugal tem eleições no final do mês e os debates já começaram, mas o discurso político continua distante dos jovens e é isso que os afasta, diz Rita Saias, antiga presidente do Conselho Nacional da Juventude. Em entrevista à Renascença e à agência Ecclesia fala da “frustração” e da “vontade de emigrar” que muitos sentem, e espera que o Ano Europeu da Juventude ajude a mudar alguma coisa.
Portugal tem eleições no final do mês e os debates já começaram, mas o discurso político continua distante dos jovens e é isso que os afasta, diz Rita Saias, antiga presidente do Conselho Nacional da Juventude. Em entrevista à Renascença e à agência Ecclesia fala da “frustração” e da “vontade de emigrar” que muitos sentem, e espera que o Ano Europeu da Juventude ajude a mudar alguma coisa.
Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas diz ter "a certeza" que as comunidades portuguesas "também são importantes para divulgar Portugal e para trazer turistas" ao país.
Encontro realiza-se num hotel de Andorra La Vella, a capital. Devido à pandemia, o número de pessoas é limitado e as regras sanitárias serão apertadas. Entre os tópicos a abordar está a comunidade portuguesa na região, o ensino da língua portuguesa e a alteração à lei que regula a eleição dos conselheiros.
Períodos de crise são sempre seguidos por ondas de emigração. Acontece que a crise provocada pela pandemia é global. Em entrevista à Renascença, João Sardinha, geógrafo e especialista em migrações, diz que não é claro “até que ponto as pessoas vão sair para procurar trabalho num sítio onde, se calhar, esses trabalhos também já não estão lá em abundância”. Para o especialista, é “imprevisível” quanto tempo vai demorar a recuperar.
O balanço é da Ordem dos Enfermeiros, que, apesar de reconhecer que o número é inferior aos anos anteriores, fala em dados surpreendentes por se tratar de um ano em que não houve desemprego na enfermagem em Portugal.