A faixa etária em análise é dos 12 aos 15 anos. Em curso está também a avaliação da dose de reforço da vacina anticovid-19 a adolescentes de 16 e 17 anos. Isto, no dia em que o ECDC vem deixar alertas sobre esse avanço.
Até agora, a EMA apenas admitia o uso excecional de Paxlovid, da farmacêutica Pfizer, em pessoas não ventiladas com risco de desenvolver doença grave. Este é o primeiro antivírico oral para tratar a doença causada pelo novo coronavírus na União Europeia.
Os efeitos secundários mais comuns coincidem com os da população em geral vacinada, que incluem dor na local da injeção, cansaço, dor de cabeça, inchaço no local ou dores musculares.
"Não se pode realmente dar continuamente uma dose de reforço a cada três, quatro meses", diz o chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas do regulador europeu.
“Todos os dados” disponíveis apontam para que as vacinas atualmente administradas na União Europeia protegem contra morte, doença grave ou hospitalização.
O reforço deve ser dado, pelo menos, dois meses depois da primeira inoculação, considera o regulador europeu, segundo o qual a Janssen pode ser administrada após as duas doses das vacinas da Pfizer ou da Moderna.