O documento prevê que o executivo PSD/CDS-PP/PPM invista de forma direta no arquipélago cerca 740 milhões de euros, podendo chegar aos 900 milhões de euros com recurso a fundos comunitários.
No dia em que viu aprovado o seu programa de governo, nos Açores, José Manuel Bolieiro esclarece, em entrevista à Renascença, quais serão as bandeiras do Chega a incluir no seu plano de ação e que, garante, em nada adulteram o seu programa de governo.
Inicialmente, o Chega, a terceira força política mais votada nos Açores, fez depender o sentido de voto da entrada do partido no executivo, exigência que não se concretizou.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais e elegeu 26 deputados, menos três do que os 29 necessários para obter maioria absoluta, enquanto o PS elegeu 23 deputados, o Chega cinco e o BE, o IL e o PAN um cada.
Depois da vitória com maioria relativa, o presidente do governo regional quer assegurar "a consistência, a continuidade e a estabilidade da governação dos Açores".
A intenção do reeleito presidente do executivo é ouvir a opinião dos restantes partidos representados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores para que possa definir a data do debate e da votação do Programa do próximo Governo Regional.
Representa da República dá posse a governo de maioria relativa e alerta partidos para "consequências profundamente negativas de uma nova crise políticas".