Partido pretende acabar com a atual taxa audiovisual (que tem o valor fixo mensal de cerca de três euros, pago através da fatura de energia) e convertê-la para o valor de 50 cêntimos, "para ajudar os bombeiros de cada localidade" dos Açores.
A12 de julho, o parlamento açoriano aprovou uma resolução do Chega que recomenda ao Governo Regional que altere as regras no acesso às creches gratuitas nos Açores, para dar prioridades às crianças com pais trabalhadores, justificando a mudança com a falta de vagas para a crescente procura no arquipélago.
O documento prevê que o executivo PSD/CDS-PP/PPM invista de forma direta no arquipélago cerca 740 milhões de euros, podendo chegar aos 900 milhões de euros com recurso a fundos comunitários.
No dia em que viu aprovado o seu programa de governo, nos Açores, José Manuel Bolieiro esclarece, em entrevista à Renascença, quais serão as bandeiras do Chega a incluir no seu plano de ação e que, garante, em nada adulteram o seu programa de governo.
Inicialmente, o Chega, a terceira força política mais votada nos Açores, fez depender o sentido de voto da entrada do partido no executivo, exigência que não se concretizou.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais e elegeu 26 deputados, menos três do que os 29 necessários para obter maioria absoluta, enquanto o PS elegeu 23 deputados, o Chega cinco e o BE, o IL e o PAN um cada.
Depois da vitória com maioria relativa, o presidente do governo regional quer assegurar "a consistência, a continuidade e a estabilidade da governação dos Açores".
A intenção do reeleito presidente do executivo é ouvir a opinião dos restantes partidos representados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores para que possa definir a data do debate e da votação do Programa do próximo Governo Regional.