O secretário-geral da ONU esteve em Rafah no sábado, na fronteira do Egito com Gaza, onde classificou a demora na ajuda destinada ao território palestiniano como um "ultraje moral".
O acordo inclui, numa primeira fase, a libertação de 30 reféns detidos pelo Hamas desde o ataque do grupo a Israel, em 7 de outubro, em troca de 300 prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas.
Cerca de 1,4 milhões de pessoas estão concentradas em Rafah em condições extremamente difíceis, sem alimentação adequada e a viver em abrigos improvisados.
Mediação do conflito anunciou acordo para o envio de medicamentos e outro tipo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, em troca de remédios para os reféns israelitas.
Ao 49.º dia, a guerra entre Israel e o Hamas conheceu uma trégua que fica ainda marcada por uma histórica troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.
"O movimento [Hamas] deu a sua resposta aos irmãos do Qatar e aos mediadores. Estamos a aproximar-nos da conclusão de um acordo de tréguas", disse Haniyeh, citado numa breve mensagem publicada na conta do movimento palestiniano na plataforma Telegram.
O Egito rejeita de forma "categórica a deslocação de palestinianos, seja internamente ou para fora de suas terras, especialmente para as terras egípcias do Sinai".