O criador da plataforma eletrónica Football Leaks, Rui Pinto, recusou-se hoje a prestar mais declarações em tribunal, após quatro sessões em que falou ao coletivo de juízes e à procuradora do Ministério Público.
"Hoje em dia não me reconheço nisto, foi uma trapalhada de todo o tamanho. Infelizmente, isto foi aproveitado pelos críticos para tentarem reduzir os méritos do Football Leaks."
"Hoje em dia não me reconheço nisto, foi uma trapalhada de todo o tamanho. Infelizmente, isto foi aproveitado pelos críticos para tentarem reduzir os méritos do Football Leaks."
Questionado sobre a posterior publicação de documentos da Doyen Sports Investment, o arguido justificou-se: “Não se pode exigir a um grupo de miúdos que em 15 dias ou um mês consiga analisar informação bastante complexa”.
José Amador, que liderou a investigação, e Hugo Monteiro voltaram a ser inquiridos no Juízo Central Criminal de Lisboa, na sequência de um requerimento da defesa de Aníbal Pinto.
Empresário ex-diretor-executivo da Doyen foi ouvido em tribunal como testemunha. “Quando recebi o email de Rui Pinto fiquei estupefacto e com medo”, confessou Nélio Lucas.
Nélio Lucas, antigo representante legal da Doyen Sports, fez a pergunta ao então advogado do "hacker" português, numa altura em que a empresa não conhecia a identidade de Rui Pinto, revelou Aníbal Pinto no arranque do julgamento.