Está confirmado o impacto negativo da pandemia de covid-19 na prestação de cuidados do cancro em 2020, segundo o Registo Oncológico Nacional.
Para Henrique Raposo, comentador d'As Três da Manhã, esta realidade é retratada no "excesso de mortalidade gigantesco que nós temos em Portugal, em 2022 foram quinze mil pessoas a mais do que o previsto que morreram".
Rastreios a doentes oncológicos ainda não retomaram a normalidade. Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia receia que a quinta vaga da Covid-19 e a entrada no inverno prejudiquem a assistência aos doentes.
Graça Freitas indicou, em conferência de imprensa, quais as doenças abrangidas, sendo que os médicos podem sempre referenciar outros doentes. “O nosso principal objetivo é salvar vidas”, sublinhou a diretora-geral da Saúde.
Ministra da Saúde revelou esta quarta-feira no Parlamento que está a trabalhar em conjunto com o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, a Administração Central do Sistema de Saúde e os três IPO para delinear um plano para minimizar os efeitos da pandemia na atividade cirúrgica na área do cancro.