Como forma de envolver e incentivar todos os diocesanos à participação na iniciativa, durante este mês de maio, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, oferecida pelo Santuário à diocese, estará presente em todos os arciprestados.
Na celebração que evocou a Última Ceia com os apóstolos, e que foi transmitida pela Renascença, D. António Augusto Azevedo pediu coerência aos cristãos: não podem deixar de ir à Missa nem de estar ao serviço dos outros, o que implica muitas vezes “abdicar de grandezas e superioridades”.
Para D. António Augusto Azevedo, o anúncio da Pascoa “precisa de ecoar neste mundo em que se ampliam os sinais de morte”, explicando que “celebrar a Páscoa é reafirmar a convicção de que é possível e urgente outro caminho que promova a vida mais plena para cada um e para todos”.
Este ano seis dioceses canalizam a sua renúncia quaresmal para a Igreja do Médio Oriente, porto de abrigo para muitos cristãos, e não só, devido à guerra entre Israel e o Hamas.
A renúncia quaresmal tem “como destino a Cáritas Diocesana de Vila Real, para ser utilizada na ajuda aos imigrantes, tendo em conta que os seus pedidos de ajuda têm vindo a aumentar”.
Para D. António Augusto Azevedo, cada pessoa transporta o sinal do divino e, por isso, “não podemos deixar de valorizar a sua dignidade e respeitar todos os seus direitos”, pois esta “é a condição básica da convivência social e o antídoto contra todas as formas de desumanidade, indiferença e ódio”.
“A violência e a guerra, o protelar de soluções para os problemas ambientais, a incapacidade de superar injustiças laborais e os impasses na educação e na habitação estão a pôr em risco as condições de um amanhã melhor para a geração mais jovem”, alerta D. António Augusto Azevedo.
Da Diocese de Vila Real estima-se que possam participar na JMJ 2023 cerca de 700 jovens. Número idêntico de peregrinos, vindos de todo o mundo, chegam à região para as pré-jornadas.