A investigação mostra que os 14% da população mundial com mais baixa literacia ou sem alfabetização têm uma maior probabilidade de sofrer de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.
O objetivo é "capacitar os participantes para reconhecerem e corrigirem os seus padrões de pensamento automáticos e disfuncionais e o comportamento", uma estratégia que já está a ser aplicada na Alemanha com resultados positivos.
Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos, foi o convidado do Manhã Manhã deste sábado com Carla Rocha. A saúde mental dos portugueses foi o tema da conversa.
Este sábado o convidado do Quarto do Fundo é Miguel Ricou, Presidente do Conselho de Especialidade de Psicologia Clínica e da Saúde da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
A teoria de que os níveis de serotonina estão indissociavelmente ligados à depressão remonta aos anos 60, mas um artigo recentemente publicado veio contestar essa noção, lançando o debate entre a comunidade psiquiátrica sobre o papel deste neurotransmissor. Mas será seguro concluir que a serotonina não está envolvida na depressão? E se, como afirma o novo estudo, a serotonina não está ligada à depressão, o que a causa?
São jovens e querem viver depressa, resultados imediatos. Porquê? Porque YOLO: "só se vive uma vez". Mas há três obstáculos: ansiedade, stress e precariedade. Acabaram enleados numa pandemia que os fez “reclusos” por algum tempo e assistem agora a um conflito na Europa que, não sendo deles, lhe tomam as dores.
Por tudo isso, são cada vez mais os jovens a procurar apoio psicológico – para gerir os traumas dos últimos dois anos. A Ordem dos Psicólogos alerta que “a tendência se tem vindo a agravar", mas o SNS continua sem dar respostas.
Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto fizeram um estudo que conclui que existe uma relação entre o acesso deficitário a uma alimentação saudável e os sintomas de ansiedade e depressão. Três quartos da amostra são mulheres, com ensino superior e a trabalhar.