"Estamos muito próximos de um défice zero, que é o que já tínhamos previsto e que a Comissão Europeia veio confirmar" hoje, revendo em alta as previsões de crescimento do PIB português este ano.
No Orçamento do Estado para 2023, o Governo apontou para um défice de 1,9% do PIB em 2022. No final de dezembro, António Costa já admitia um défice inferior, de entre 1,4% e 1,5%.
O primeiro-ministro diz na mensagem de Natal que há "razões para ter confiança" e puxa dos galões pelos resultados obtidos no défice e na dívida, que colocam o país "ao abrigo das turbulências do passado". António Costa contraria as oposições e argumenta que o país se tem aproximado "das economias mais desenvolvidas da Europa, com o investimento das empresas, as exportações e o emprego a crescerem".
O apoio de 240 euros agora aprovado terá um impacto na ordem dos 249 milhões de euros este ano, mas, sendo extraordinário, não terá efeitos ao nível orçamental em 2023.
"O défice até poderia ter passado de 1,9% para 0,9 se [o Governo] não tivesse feito o pacote famílias primeiro. Mas essa foi a nossa opção e vamos terminar o ano com 1,9% de défice.”