Proposta do Orçamento do Estado para 2022 revê o crescimento económico em baixa, para 4,9%, e prevê que a dívida pública diminua em 6,7 pontos percentuais. Taxa de desemprego deverá manter-se nos 6%.
As confederações patronais consideraram esta segunda-feira que o OE2022 deveria ser menos focado no défice e mais na economia, defendendo que o Governo faça a sua parte perante a perda do poder de compra atuando através da política fiscal.
Após reunião no parlamento, João Cotrim Figueiredo diz ter ficado com a "sensação de alguma desorientação" por parte do Executivo, que não alterou projeções perante um cenário macroeconómico "muito diferente" e com uma taxa de inflação muito acima da prevista no programa de estabilidade.
Para o antigo ministro das Finanças, a política monetária está em mudança de ciclo e, neste contexto, reduzir o endividamento é “a melhor forma de o país se continuar a preparar” para essa alteração.
Governo anuncia que o ano de 2021 fechou com um défice em contabilidade pública de 8.794 milhões de euros, uma melhoria de 2.862 milhões de euros em comparação com 2020.
A cláusula de escape, ou de salvaguarda, do PEC, que suspende temporariamente as regras de disciplina em matérias como o défice e a dívida pública, foi ativada em março de 2020, para permitir aos Estados-membros reagirem rapidamente e adotarem medidas de urgência para mitigar o impacto económico e social sem precedentes da crise da Covid-19, estando prevista a sua desativação em 2023.
O país precisa de estabilidade "para se focar naquilo que é essencial: a recuperação económica, o progresso e a reforma estrutural", disse o secretário-geral do PS a uma plateia de empresários.
O país precisa de estabilidade "para se focar naquilo que é essencial: a recuperação económica, o progresso e a reforma estrutural", disse o secretário-geral do PS a uma plateia de empresários.