O líder social-democrata reforçou uma ideia populista perigosa para o sistema democrático – a de que o debate político é, em muitas circunstâncias, uma perda de tempo.
Recorde os principais momentos do debate das rádios Renascença, Antena 1 e TSF, desta quinta-feira. A energia nuclear, o duelo entre as maiorias de direita e de esquerda, um “Governo à Guterres” ou “do pântano” (de acordo com o CDS), foram alguns dos temas abordados ao longo das duas horas do debate, em que a direita esteve sub-representada, com as ausências de Rui Rio e André Ventura.
A pergunta de resposta rápida "sim ou não" foi feita aos líderes partidários no último debate no âmbito das eleições legislativas, transmitido pela Renascença, Antena 1 e TSF.
António Costa reforça a necessidade de maioria absoluta do PS, porque restantes partidos "não se entendem para construir nada. São uma maioria de desgoverno". O primeiro-ministro diz que Marcelo Rebelo de Sousa dá segurança à população de que maioria não seria abusiva. “Quem acredita que uma maioria do PS poderia pisar o risco com Marcelo Rebelo de Sousa? Todos sabem que é de outra família política", atira. Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS, reagiu com riso.
Presidente do Iniciativa Liberal reagiu ao comentário de Rui Tavares, do Livre, que considerou existir diferença de legitimidade entre uma maioria de direita ou de esquerda.
O presidente da Iniciativa Liberal acusa o líder do Livre de falar em maiorias mais legítimas do que outras e de desrespeito intelectual. "Existe uma diferença entre acreditar na igualdade de todos os cidadãos, ou achar que deve haver segregação étnica, como diz o líder da extrema-direita", respondeu, por sua vez, Tavares. De recordar que a direita esteve sub representada no Debate da Rádio, esta quinta-feira, com as ausências de Rui Rio e André Ventura.
Inês Sousa Real critica o avanço para eleições antecipadas com o apoio do Presidente da República. “Os portugueses não queriam uma crise política em cima de uma crise socioeconómica”, sublinhou a líder do PAN durante o Debate da Rádio, e acrescentou ainda que “houve forças políticas que deitaram a toalha ao chão”.