Durante a homília da missa de domingo de Páscoa, D. Virgílio Antunes salientou que há três palavras que devem estar presentes nesta vontade de uma Igreja melhor.
D. Virgílio Antunes considera que as instiuições sociais devem fazer-se ouvir de forma clara e com objetividade" de modo a que "se encontrem os caminhos" para o "bem dos mais pobres". Em entrevista à Renascença, o também vice-presidente da CEP diz temer que continuem a "viver pobres" muitas pessoas que trabalham "muito e bem".
D. Virgílio Antunes defende melhorias na qualidade da relação entre o Estado e as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e sugere que “os poderes públicos têm de olhar para as instituições como um parceiro e nunca como um concorrente”. Em entrevista à Renascença, o bispo de Coimbra encontra na solidariedade e na humildade duas das grandes lições a retirar da pandemia e destaca a solidão como um dos fatores mais duros da crise sanitária.
D. Virgílio Antunes considera que “acima de tudo, contam as pessoas, cada pessoa, que é um dom de Deus e um dom para os outros”, acentuando que “cabe-nos, por isso, como indivíduos, como famílias, como Igreja e como comunidade organizada, cuidar das pessoas”.
D. Virgílio Antunes considera que ao longo destes meses de pandemia a vida não tem sido fácil para ninguém, mas entende que a vida dos “profissionais de saúde, por estarem na linha da frente e, por isso, num contacto direto e contínuo com os doentes, com o seu sofrimento, com a falta de esperança e até com a morte”, torna os seus dias “mais duros” e a “situação mais dramática”.