O aumento do número de pessoas em situação de sem-abrigo é um "problema que está claramente identificado e no coração da Igreja", sublinhou D. Alexandre Palma, no final da celebração em que foi ordenado bispo, juntamente com D. Nuno Isidro Cordeiro.
D. Fernando Paiva assumiu como prioridade olhar para as grandes problemáticas da região, como os migrantes ou a pobreza. Também dentro da Igreja, o novo bispo é visto como “competente” para ajudar a diocese.
O Papa entregou este sábado o pálio, insígnia litúrgica de honra e jurisdição, a 42 arcebispos, incluindo D. Rui Valério, patriarca de Lisboa. No final da recitação do Angelus, na Praça de São Pedro, Francisco agradeceu a libertação de dois sacerdotes greco-católicos pela Federação Russa, conhecida este sábado.
D. Rui Valério diz que o pálio "é memória viva de que é chamado a dar tudo e a dar-se todo e derramar o próprio sangue pelo seu povo, pela sua comunidade e pela Igreja que serve".
Aos 42 arcebispos nomeados durante o último ano, Francisco refletiu sobre a imagem da porta, já de olhos postos na Porta Santa do próximo Jubileu de 2025.
À margem da ordenação de três novos padres em Lisboa, D. Rui Valério considerou que áreas como a justiça ou a saúde precisam de respostas para lá do imediato. O patriarca lamentou ainda que já estejam a ser "ultrapassadas linhas vermelhas" no Médio Oriente.
Patriarca de Lisboa. D. Rui Valério, apela à “participação ativa” dos portugueses nas eleições europeias. Procissão do Corpo de Deus juntou milhares de pessoas nas ruas da capital.
O Patriarca de Lisboa adianta que, ao longo da visita ad limina, os bispos portugueses foram incentivados a serem inovadores, a terem uma “linguagem de proximidade”, para que “se alcance a integração plena” daqueles que procuram Portugal para viver e para trabalhar.