Decisão resulta de uma investigação interna realizada na sequência da entrega pela Comissão Independente de uma lista com 12 nomes, sete dos quais ainda vivos.
Bispo do Porto atribui especial atenção aos abusos sexuais de menores, "crimes repugnantes" que "causaram imenso sofrimento às vítimas e mancharam a face da Igreja".
Numa mensagem na página da diocese, D. Manuel Linda volta a retratar-se e admite que, por vezes, no passado, não usou a linguagem mais apta para exprimir o que sentia e o que pensava. O prelado assegura: “Tudo farei para punir e pôr cobro a este flagelo."
D. Manuel Linda reafirma o empenho da diocese na “erradicação de todo e qualquer género de abusos cometidos sobre menores e frágeis, concretamente de natureza sexual”.
D. Manuel Linda admite que errou quando disse que o abuso de menores não era “crime público”. Diz que sofre e deplora o “flagelo dos crimes de natureza sexual”, e que tudo fará “para lhes pôr cobro”.
O bispo do Porto pediu aos jovens para que não passem este tempo antes da Jornada Mundial da Juventude a interrogarem-se se vão ou não: "A decisão pertence à sua consciência", disse.