"Queremos manifestar ao nosso Patriarca o nosso afeto e proximidade, bem como a nossa fidelidade e incondicional comunhão”, diz a Comissão Coordenadora do Diaconado Permanente do Patriarcado de Lisboa.
Secretariado Permanente do Conselho Presbiteral do Patriarcado de Lisboa lamenta a polémica perante as notícias que questionam a gestão de D. Manuel Clemente em relação à alegada ocultação de casos de abusos sexuais.
Audiência decorreu numa altura em que várias notícias relacionadas com abusos na Igreja surgiram na imprensa, com críticas às autoridades eclesiásticas por alegadamente não terem reportado às autoridades civis algumas dessas situações.
Queixa foi inicialmente apresentada ao anterior patriarca D. José Policarpo. Mais tarde, D. Manuel Clemente procurou encontrar-se com a vítima, o que veio a acontecer em 2019, mas esta não quis divulgar o caso, segundo apurou a Renascença. Patriarcado diz ter tomado “decisões tendo em conta as recomendações civis e canónicas vigentes”.
D. Manuel Clemente encara com naturalidade resignar daqui a um ano, quando completar 75 anos de vida, para que a diocese tenha um patriarca mais jovem. Ainda não pensa no que fará a seguir, mas continuará a ser um “contador de histórias”.
D. Manuel Clemente admite que consequências económicas da guerra podem condicionar participação dos jovens e fazer derrapar as contas da Jornada Mundial da Juventude. “Se o dinheiro fica mais caro, é mais complicado de arranjar. Mas há de se resolver”, diz o cardeal patriarca à Renascença.
D. Manuel Clemente diz que a Jornada Mundial da Juventude vai ajudar a rejuvenescer a Igreja em Portugal, que está toda envolvida na preparação. E que, se depender só da vontade do Papa, Francisco estará em Lisboa e Fátima em 2023.
Partindo do exemplo norte-americano, D. Manuel Clemente pede que também em Portugal se cumpra a Constituição em relação ao direito ao aborto. Sobre a eutanásia, pede aos políticos que "pensem duas vezes".