Na missa exequial do bispo de Viana do Castelo, D. Jorge Ortiga pediu à Igreja que "retome a missão" de D. Anacleto, e que a "radicalidade" do seu serviço seja "um verdadeiro testamento" para os fiéis.
Num dia normal, a praça estaria completamente cheia de fiéis, para prestar uma última homenagem ao bispo da diocese, D. Anacleto Oliveira, que morreu na última sexta-feira, vítima de acidente de viação. Mas devido à pandemia a diocese apelou aos fiéis que acompanhassem a cerimónia à distância, pelos meios digitais.
Missa exequial foi presidida pelo arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. A diocese de Viana do Castelo apelou aos fiéis que participem na celebração através de meios digitais, para evitar ajuntamentos na Sé de Viana.
Por causa da Covid-19, lembra Monsenhor Sebastião Pires Ferreira, "o espaço interior da Sé, com a demarcação exigida por lei, será reduzido” nas cerimónias fúnebres de D. Anacleto Oliveira, a partir das 8h de amanhã.
"Os nossos sentimentos são de esperança na certeza de que, pela plenitude da comunhão em que vive com Deus e com todos, continuará a acompanhar a nossa missão de proclamar a Palavra ao pobres e a levar-lhes a libertação das amarras das injustiças", declara o presidente da Cáritas.
“’Escravo de todos’. Foi assim que ele pensou o seu ministério e o viveu de uma forma discreta, serena, dialogante, mas muito incisiva”, descreve o cardeal à Renascença. O bispo de Viana do Castelo morreu na sexta-feira, vítima de um acidente de carro.