Diploma prevê ainda um reforço dos "recursos materiais e humanos das equipas já existentes e a alteração dos critérios de referenciação a estes cuidados".
Quase metade (48%) dos doentes referenciados em 2023 para unidades de cuidados paliativos contratualizadas com o setor privado ou social morreram antes de ter vaga.
Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos alerta que a falta de acesso é o resultado do que diz ser uma "normalização do sofrimento". Que começa nos serviços de saúde.
Em Portugal, mais de 70% dos doentes com necessidades de cuidados paliativos ficam sem assistência. Médicos pedem a criação urgente da especialidade de medicina paliativa, que não se destina apenas a dar assistência a quem está a morrer. Os cuidados paliativos vão além do fim da vida do doente e continuam a acompanhar as famílias. Sábado assinala-se o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.
Grupo parlamentar apresenta projeto de resolução para recomendar ao Governo o "reforço efetivo da oferta de cuidados paliativos através do SNS ou através de acordos com os setores social e privado".
José Bourdain disse que, tal como nas outras tipologias de cuidados continuados, de cada vez que abre uma vaga é comunicado à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e afirmou: "se não são colocados lá doentes, partimos do princípio de que, se calhar, não há doentes suficientes, mas pelos vistos não é assim".
O relatório da ERS, divulgado esta quarta-feira, sublinha a ausência de oferta destas unidades nas regiões Centro e Algarve e refere que 77% está concentrada na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Presidente da Associação de Médicos Católicos Portugueses antecipa “um verão difícil" nos hospitais e diz que o aborto não pode ser inscrito na Carta dos Direitos Fundamentais da UE porque "não é um direito humano". Sobre a eutanásia, Margarida Neto lembra que pode haver problemas de constitucionalidade na regulamentação e que, agora, "temos uma maioria diferente" no Parlamento.
Presidente da Associação de Médicos Católicos Portugueses antecipa “um verão difícil" nos hospitais e diz que o aborto não pode ser inscrito na Carta dos Direitos Fundamentais da UE porque "não é um direito humano". Sobre a eutanásia, Margarida Neto lembra que pode haver problemas de constitucionalidade na regulamentação e que, agora, "temos uma maioria diferente" no Parlamento.