Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos alerta que a falta de acesso é o resultado do que diz ser uma "normalização do sofrimento". Que começa nos serviços de saúde.
Em Portugal, mais de 70% dos doentes com necessidades de cuidados paliativos ficam sem assistência. Médicos pedem a criação urgente da especialidade de medicina paliativa, que não se destina apenas a dar assistência a quem está a morrer. Os cuidados paliativos vão além do fim da vida do doente e continuam a acompanhar as famílias. Sábado assinala-se o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.
À Renascença, o Presidente da União das Misericórdias acusa o Estado de não pagar a 100% os investimentos feitos nas unidades de cuidados continuados, o que leva as Misericórdias a desistir de abri-las.
José Bourdain disse que, tal como nas outras tipologias de cuidados continuados, de cada vez que abre uma vaga é comunicado à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e afirmou: "se não são colocados lá doentes, partimos do princípio de que, se calhar, não há doentes suficientes, mas pelos vistos não é assim".
Presidente da Associação de Médicos Católicos Portugueses antecipa “um verão difícil" nos hospitais e diz que o aborto não pode ser inscrito na Carta dos Direitos Fundamentais da UE porque "não é um direito humano". Sobre a eutanásia, Margarida Neto lembra que pode haver problemas de constitucionalidade na regulamentação e que, agora, "temos uma maioria diferente" no Parlamento.
Presidente da Associação de Médicos Católicos Portugueses antecipa “um verão difícil" nos hospitais e diz que o aborto não pode ser inscrito na Carta dos Direitos Fundamentais da UE porque "não é um direito humano". Sobre a eutanásia, Margarida Neto lembra que pode haver problemas de constitucionalidade na regulamentação e que, agora, "temos uma maioria diferente" no Parlamento.
De passagem pelo Porto, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, assumiu que a Rede da Cuidados Continuados Integrados "tem vivido com as maiores dificuldades no último ano e meio".
Presidente da Associação Nacional de Cuidados Continuados defende mais investimento nos cuidados continuados, até para bem do Serviço Nacional de Saúde, alertando que “há muitas unidades à beira da falência”.