Diana sabia o que a esperava quando aceitou casar com Nuno. Mariana viveu oito anos terríveis como cuidadora do marido, diagnosticado com Doença de Alzheimer aos 58 anos. São cuidadoras informais e o cuidar tem-lhes roubado muito da sua própria vida. Ainda assim, assumiram a tarefa: o amor falou mais alto e têm uma rede de apoio com família e amigos. Mas para a maioria dos cuidadores, essa não é a realidade. E há quem entre em burnout, alerta Renata Benavente, vice-presidente da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
No seu 4.º encontro nacional, em Leiria, a Associação Nacional de Cuidadores Informais – Panóplia de Heróis vai abordar a implementação do Estatuto do Cuidador Informal e as alterações necessárias para abranger mais cuidadores. Trabalhos terminam com a habitual presença do Presidente da República, apoiante da causa dos cuidadores informais desde a primeira hora.
Simples ou complexos, os projetos da 3.ª edição do Bootcamp da plataforma Patient Innovation são soluções criadas por cuidadores e doentes para os seus problemas de saúde.
A iniciativa foi apresentada no dia em que a Associação Nacional de Cuidadores Informais – Panóplia de Heróis assinala quatro anos. Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 826 mil cuidadores. Até março, apenas 15 mil tinham pedido o estatuto.
Com a entrada em vigor da proposta da Agenda do Trabalho Digno, Ana Mendes Godinho indicou que se prevê a criação "de mecanismos especiais de proteção laboral dos cuidadores informais".
Coordenador nacional das Capelanias Hospitalares critica restrições que em muitos casos se mantêm e impedem o contacto com as famílias, porque não se pode descurar as necessidades psicológicas e espirituais dos doentes. “Quer-se cumprir a lei, mas esquece-se as pessoas”, lamenta. Responsável pela Pastoral da Saúde, em Lisboa, o padre Fernando Sampaio diz que é preciso dar mais atenção aos cuidadores, e que devia haver mais leigos na assistência religiosa, “sobretudo mais mulheres”.
Coordenador nacional das Capelanias Hospitalares critica restrições que em muitos casos se mantêm e impedem o contacto com as famílias, porque não se pode descurar as necessidades psicológicas e espirituais dos doentes. “Quer-se cumprir a lei, mas esquece-se as pessoas”, lamenta. Responsável pela Pastoral da Saúde, em Lisboa, o padre Fernando Sampaio diz que é preciso dar mais atenção aos cuidadores, e que devia haver mais leigos na assistência religiosa, “sobretudo mais mulheres”.
Associação Nacional de Cuidadores Informais considera que o valor do subsídio é baixo e critica aumento do valor de referência do rendimento do agregado familiar. A portaria entra em vigor esta quarta-feira.
Com candidaturas agora abertas, o projeto “Tempo para Si” cria uma bolsa de horas para que os cuidadores informais possam ter direito ao descanso, sendo substituídos por enfermeiros que vão ao domicílio tratar da pessoa dependente.
Presidente da República promulgou o decreto do Governo que estabelece os termos e condições do reconhecimento do Estatuto do Cuidador Informal que deixou de estar circunscrito aos 30 concelhos piloto.