Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa confirma aumento exponencial de pedidos de ajuda. Preço do alojamento e propinas são as principais razões que levam a que, pelo menos, 10,6% dos alunos desistam de estudar.
Associação de defesa do consumidor vai enviar pacote ao Governo e aos grupos parlamentares. "Desde setembro a esta parte estamos a verificar que as famílias estão a conseguir suportar estas primeiras revisões do crédito", alerta Natália Nunes.
Há mais pessoas carentes de ajuda material e os bispo veem como "particularmente grave" o facto de muitas dessas pessoas necessitadas "não serem pessoas desempregadas, mas pessoas que têm o seu trabalho e não conseguem fazer frente às suas responsabilidades e às necessidades da sua família".
O presidente da Associação Empresarial de Portugal diz à Renascença que este "esforço das empresas repercute-se muito mais depressa junto das pessoas do que se fizer isso pela via do aumento dos salários”.
Com a inflação e a crise energética, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior diz que as contas estão no vermelho. Os gastos com a luz triplicaram, a alimentação e os transportes estão mais caros, mas os apoios do Estado tardam em chegar.
Luis de Almeida Sampaio, chefe da diplomacia portuguesa na Alemanha, durante o período da troika, explica que “do ponto de vista estritamente financeiro, temos hoje mecanismos que não existiam”, mas diz que “ninguém no seu perfeito juízo, olhando para as circunstâncias internacionais (…) pode estar otimista em relação ao presente e ao futuro”
Os anúncios de aumentos foram sendo feitos um a um por comercializadores e pelo regulador do setor, mas a entrada em vigor dos novos preços acontece agora ao mesmo tempo para todos os clientes domésticos e também alguns pequenos negócios.