Em entrevista à Renascença, Filipe Arnaut Moreira lembra que a invasão da Crimeia, a 18 de março de 2014, “foi uma tomada de poder através de forças militares que já se encontravam no teatro de operações” e que ocuparam a península “com uma enorme facilidade”.
Os ataques ucranianos contra o território russo aumentaram nos últimos meses, tendo como pano de fundo uma contraofensiva iniciada por Kiev no início de Junho.
Esta península está no centro da postura militar russa para a sua ofensiva na Ucrânia, tanto para fornecer tropas no sul da Ucrânia como para realizar ataques com mísseis a partir do mar.
A Ucrânia intensificou nas últimas semanas os ataques contra a Crimeia. Moscovo não confirma nem desmente morte do comandante da frota no ataque de 22 de setembro.