Na última década, a Comunidade Judaica de Belmonte diminuiu de forma significativa. De 140 para 45 pessoas. Jovens emigram para Israel e as famílias seguem. Na vila, faltam oportunidades. Lei da nacionalidade dos judeus sefarditas que nos últimos sete anos concedeu cidadania portuguesa a quase 60 mil descendentes não tem impacto na comunidade beirã.
Dezenas de pessoas estiveram hoje presentes na abertura do Museu do Holocausto do Porto que, além de um equipamento cultural, pretende relembrar e informar sobre uma tragédia que "não se pretende que volte a acontecer".
Chama-se “Um Tempo a Fingir”, é o terceiro romance que João Pinto Coelho escreve sobre a perseguição aos judeus. O Prémio Leya diz que é importante recordar “outras coisas parecidas” que “começaram exatamente da forma como observamos hoje em dia”.