O documento é subscrito por várias instituições da Igreja Católica e pede às empresas que "condições de trabalho devem fornecer, e não penalizar a vida familiar do trabalhador".
O documento "O desafio do Trabalho Digno num Mundo em Mudança" vai ser apresentado durante a Conferência Anual da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) que decorre este sábado em Lisboa.É subscrito por Comissão Nacional Justiça e Paz, Federação Solicitude, Juventude Operária Católica, Liga Operária Católica – Movimento dos Trabalhadores Cristãos, Metanoia – Movimento Católico de Profissionais.
Organismo da Igreja reconhece que o ideal era não ser preciso emigrar “para superar a pobreza”, mas considera “motivo de orgulho patriótico” haver imigrantes que querem viver em Portugal, e “motivo de vergonha” existir quem aqui se sinta “hostilizado”.
De acordo com o índice global de paz de 2023, Portugal desceu um lugar na tabela, ocupando agora a sétima posição, mas a Comissão Justiça e Paz assegura que o dado não é preocupante.
A Comissão Nacional Justiça e Paz denuncia a existência de "fenómenos de ausência de liberdade" 50 anos depois da queda do Estado Novo, mas numa nota que evoca a efeméride sublinha que "há razões para termos esperança e para sonharmos os próximos 50 anos de democracia em Portugal".
Numa nota intitulada “Pensar e agir com liberdade e esperança”, em que faz um comentário à mensagem do Papa para a Quaresma, a Comissão Nacional Justiça e Paz lamenta que “cada vez menos pessoas tenham mais”.
Organismo Católico lembra importância de votar e manifesta a esperança de que “o dia 10 de março abra caminho para uma sociedade coesa, desenvolvida, de justiça e de paz”.
Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz diz que situação do país exige consensos partidários em áreas chave, e que sem isso o risco de instabilidade política é real, mesmo depois de 10 de março. Pedro Vaz Patto pede civismo nos debates e seriedade nas promessas, e lembra que só quem vota pode exigir mais a quem fôr eleito.
Organismo Católico une-se a apelo deixado pelo Papa Francisco para que "progressos no desenvolvimento de formas de inteligência artificial sirvam, em última análise, a causa da fraternidade e da paz".