Para o presidente da Comece, é preciso, nestas eleições para o Parlamento Europeu, “escolher candidatos e partidos que continuem a construir uma Europa melhor para todos”.
A celebração do Dia da Europa, a 9 de maio, vai voltar a ser marcada este ano pelo contexto de guerra e de crise no continente. A poucas semanas das eleições europeias, os bispos católicos da União Europeia repetem apelos à participação e à preservação dos valores cristãos. D. Nuno Brás, vice-presidente da COMECE e bispo do Funchal, é o convidado desta semana da entrevista Renascença/Ecclesia.
A celebração do Dia da Europa, a 9 de maio, vai voltar a ser marcada este ano pelo contexto de guerra e de crise no continente. A poucas semanas das eleições europeias, os bispos católicos da União Europeia repetem apelos à participação e à preservação dos valores cristãos. D. Nuno Brás, vice-presidente da COMECE e bispo do Funchal, é o convidado desta semana da entrevista Renascença/Ecclesia.
Quatro organizações representativas de Igrejas na Europa apelam à luta “contra a instrumentalização dos valores cristãos para interesses políticos e na perspetiva das narrativas étnico-raciais” e à promoção dos “valores cristãos nos programas políticos e nas campanhas pré-eleitorais”.
Nesta declaração, os bispos reiteram o seu apoio ao projeto europeu de “uma Europa unida na diversidade, forte, democrática, livre, pacífica, próspera e justa da qual nos sentimos proprietários”.
Na audiência aos participantes na assembleia plenária da Comece, Francisco sublinhou que a unidade europeia “não pode ser uma unidade uniforme, que homologa, mas, pelo contrário, deve ser uma unidade que respeita e valoriza a singularidade, a peculiaridade dos povos e das culturas que a compõem”.
A escolha recaiu em Frans van Daele, diplomata belga de 75 anos. Nomeação mostra “o compromisso da comissão “em garantir que os direitos de todas as religiões e crenças sejam respeitados”, destaca a Comece.
Comissão da Comece para as Relações Externas da União Europeia insta “todas as partes a trabalharem vigorosamente na desescalada e a União Europeia, em particular, a intensificar os seus esforços diplomáticos” e a prosseguir o seu empenho ativo para travar a espiral de violência na Ucrânia.
Os responsáveis católicos apelam, em particular, aos decisores políticos da UE, instando-os a abordar a emergência atual, mas também “a não perderem de vista os objetivos de longo prazo de uma transição energética justa e sustentável”.