Um dos detidos em prisão preventiva trata-se do líder de uma das "principais redes de tráfico de droga do Porto", nos bairros da Pasteleira e da Pasteleira Nova.
Criminosos têm hoje mais meios do que Polícias para investigar e, com os constrangimentos no acesso aos metadados, há crimes que deixarão de ser investigados, alerta Luís Neves.
Fundos tinham origem numa estrutura de cibercrime organizado, que em Portugal detinha quatro empresas fictícias e 17 contas bancárias. PJ diz terem passado seis milhões de euros pelo território nacional.
Em causa estarão transações fraudulentas superiores a 2,2 mil milhões de euros, segundo a Polícia Judiciária. Detidos vão ser presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial.
A operação decorreu no âmbito de um processo-crime que estava a ser investigado há seis meses e que resultou, nos dias 22 e 23 de novembro, em seis mandados de busca domiciliária e dois não domiciliários, tendo sido detidos em flagrante delito os 13 suspeitos.