Sob o olhar estatístico da OCDE, 60% dos portugueses pertencem à classe média. Acreditando nos números, é possível ganhar o salário mínimo e fazer parte deste grupo. O sociólogo Elísio Estanque defende que os critérios de análise “estão um pouco pervertidos”. Para Manuel, é impossível ser classe média em Lisboa com menos de dois mil euros brutos por mês. Nuno traça a linha na capacidade de saída de casa dos pais. Eduardo questiona a carga fiscal.
Presidente da Rede Europeia Anti Pobreza em Portugal defende envolvimento da sociedade na resposta à pobreza. Jardim Moreira alerta para o risco desta medida, “na sua origem provisória, esteja a tornar-se permanente”.
Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados defende que o Governo podia ter ido mais longe, porque mesmo com a subida do CSI, as reformas mais baixas continuam longe do limiar da pobreza.
Medida vai ser publicada ainda esta semana em Diário da República e vai ser operacionalizada em abril, com retroativos a janeiro. 170 mil beneficiários vão ser abrangidos. Objetivo é convergir as reformas mais reduzidas com o limiar da pobreza até ao final da legislatura.
Conferência anual promove diálogo entre trabalhadores e empresários cristãos sobre a importância de “salários justos” no combate à pobreza. Encontro, dia 21 janeiro, terminará com a apresentação de um manifesto.
Deterioração do mercado de trabalho que se deve, principalmente a tensões geopolíticas emergentes e ao conflito na Ucrânia, a uma recuperação desigual da pandemia e aos contínuos estrangulamentos nas cadeias de abastecimento globais, segundo novo relatório.