Estudo liderado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) chegou à conclusão de que quem mora em contexto desfavorecido, e tem apenas o nível de escolaridade básico, tem risco acrescido de morte em 31%.
O padre Jardim Moreira diz à Renascença que, em matéria de luta contra a pobreza, “deve ser tudo revisto, se queremos que não seja o próprio sistema a criar exclusão”. Congresso que assinala os 30 anos da Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal começa no final do mês.
No debate do programa do Governo, no Parlamento, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou que não se pode “desperdiçar 20% das nossas crianças”, em risco de pobreza e exclusão”, sendo essa “a nossa missão”.
Habitação, saúde e atividades de lazer são as áreas mais difíceis. Uma em cada dez famílias monoparentais vive em situação de pobreza extrema. 45% das famílias teve uma redução de rendimentos durante a pandemia da Covid-19.
Em entrevista à Renascença e à agência Ecclesia, o padre Lino Maia sugere, também, a “revisão do regime fiscal das instituições de solidariedade” e que parte das receitas dos jogos sociais deveriam ser canalizadas para este setor.
Em entrevista à Renascença e à agência Ecclesia, o padre Lino Maia sugere, também, a “revisão do regime fiscal das instituições de solidariedade” e que parte das receitas dos jogos sociais deveriam ser canalizadas para este setor.
Em entrevista à Renascença e à agência Ecclesia, o padre Lino Maia sugere, também, a “revisão do regime fiscal das instituições de solidariedade” e que parte das receitas dos jogos sociais deveriam ser canalizadas para este setor.
Subida da inflação está a preocupar, e muito, a Cáritas Portuguesa, admitiu esta quinta-feira um dos responsáveis da instituição católica. Na apresentação do relatório europeu sobre a Pobreza em 2021, que incide sobre as dificuldades no acesso ao mercado de trabalho, Nuno Alves, do Observatório Cáritas, alertou para o que o aumento do custo de vida já está a significar para as famílias mais carenciadas.
Responsável pelo Banco Alimentar contra a Fome (BA) alerta para a pressão que a escalada dos preços vai ter nos orçamentos de quem já é pobre, e nas próprias instituições sociais. O BA ainda não sente falhas no abastecimento, mas Isabel Jonet antecipa “meses difíceis” para todos, com a inflação em alta, e admite que “corrida aos supermercados” será inevitável.
Presidente da Cáritas admite que a guerra na Ucrânia veio complicar as previsões económicas mais pessimistas e aumentar a incerteza. Mas confia na contribuição dos portugueses no peditório de rua que vai ser feito a partir de domingo, durante a Semana Nacional da Cáritas. Nesta entrevista deixa o apelo: “se puderem, apoiem-nos”.