Em causa estava a transmissão de um vídeo que circulava nas redes sociais sobre o alegado abuso sexual contra uma jovem, no interior de um autocarro, no Porto, em 2017. Na sentença, o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão considerou a cobertura da notícia “assertiva e clara na mensagem de repúdio e censura social”.
O maior acionista da Media Capital, que detém a TVI, acusa o presidente da Cofina, Paulo Fernandes, de orquestrar uma campanha para o denegrir e de tentar manipular o mercado para baixar o valor do grupo de Queluz de Baixo. A gota de água foi a notícia publicada pelo CM em que Mário Ferreira é acusado de recorrer a “amigos” para tomar conta da TVI.
Empresário de saída do capital da dona do "Correio da Manhã", depois da aposta forte na Media Capital, que detém a TVI. Em maio, dizia à Renascença que as ações da Confina eram "lixo".
É o homem do momento na comunicação social em Portugal. Após ter comprado 30,22% da Media Capital, diz à Renascença que, se aparecer outro bom negócio, não enjeitará voltar a investir no setor. Nesta entrevista, Ferreira dispara em todas as direções: na do ex-amigo e ex-parceiro de negócios Paulo Fernandes, na da ex-deputada Ana Gomes e na do Partido Comunista Português. Em relação ao futuro, não podia estar mais confiante.
CMVM confirmou ter recebido o pedido da dona do "Correio da Manhã" na sexta-feira para concretizar a operação sobre a empresa que detém, entre outras, a TVI. Media Capital foi valorizada em 255 milhões de euros.
Se estas coisas continuarem a acontecer sem que ninguém se pronuncie sobre os riscos, teremos de concluir que são muitos os interessados na degradação deliberada da situação.