No programa "Casa Comum", Porfírio Silva, membro da direção nacional do PS, defendeu que a proposta dos patrões “vê bem ao perto mas vê mal ao longe” - por alegadamente sugerir um corte nas contribuições que, na opinião do deputado socialista , equivale a um corte na proteção dos trabalhadores.
“É o salário que tem de ser aumentado e não outros artifícios que podem colocar em causa o sistema de Segurança Social”, defende líder parlamentar comunista.
A coordenadora do Bloco de Esquerda defende que im 15.º mês que "não paga Segurança Social e impostos não só põe em causa a Segurança Social" e que vale "menos do que o aumento que os patrões deveriam fazer por lei para acompanhar a inflação".
O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, é o convidado desta semana do programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal "Público".
Tiago Caiado Guerreiro elogia a proposta dos patrões, mas não prevê uma subida tão grande dos salários. A sustentabilidade da Segurança Social não estará em causa, segundo o fiscalista, se o Governo desviar parte do excesso de receita do IVA para financiar o valor que será retirado.
Em entrevista à Renascença e Público, o presidente da CIP explica pela primeira vez as 30 medidas que está a negociar com o Governo, no Pacto Social. Armindo Monteiro comenta ainda o mal estar entre os parceiros sociais.