Para o presidente da CIP, seria "caricato" abrir uma crise política por causa de um ponto percentual. CCP diz que negociações trouxeram "melhores condições" para aprovar o Orçamento.
À entrada da reunião de Concertação Social, que decorre esta quarta-feira em Lisboa. Armindo Monteiro, O presidente da CIP sublinha, que, apesar de ser "urgente promover aumentos salariais", é necessário combiná-los com medidas que incentivem a produtividade.
Parceiros sociais estiveram reunidos com o Governo sobre o aumento dos salários em 2025. Ministra do Trabalho desmentiu que objetivo sejam 860 euros de salário mínimo.
Parceiros sociais estiveram reunidos com o Governo sobre o aumento dos salários em 2025. Ministra do Trabalho desmentiu que objetivo sejam 860 euros de salário mínimo.
CIP critica projeto-piloto sobre semana de 4 dias, por falta de representatividade, e alerta para as consequências na economia em geral e na indústria, em particular.
O acordo de rendimentos na sua versão inicial foi assinado por todos os parceiros sociais em outubro de 2022, com exceção da CGTP, enquanto a versão que visou reforçá-lo, assinada em outubro de 2023, não foi subscrita pela CIP, além da CGTP.
"Este acordo era poucochinho. Este acordo que hoje está assinado é um acordo de mínimos", ressalvou Armindo Monteiro, notando que não há um único incentivo ao investimento naquele acordo tripartido, assinado pelo anterior Governo.
Patrões abdicam do choque fiscal no IRC, em troca de outras medidas, mas apoiam um novo acordo de rendimentos "ambicioso"e avisam que os salários não se aumentam "por decreto ou simpatia". Em entrevista à Renascença, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal defende ainda a revisão da lei laboral e da TSU e uma imigração programada que inclua a CIP. Aos partidos pede um "armistício" político.