António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, defende na Renascença a testagem massiva e lembra que “há tipologias empresariais há um ano sem receita”. Diz ainda ser necessário manter a capacidade instalada para depois da crise.
As expectativas de vendas das empresas para os primeiros meses de 2021 é, no entanto, negativa face ao mesmo período de 2020, com 53% dos empresários a esperarem uma diminuição e 16% um crescimento.
António Saraiva lembra que “as empresas não podem ser um peão no jogo político que o Governo tem vindo a fazer com os partidos de esquerda parlamentar”.
Inquérito realizado entre 6 e 11 de novembro, antes do estado de emergência, não reflete o efeito das medidas mais restritivas mas antecipa o pessimismo dos empresários quanto ao futuro.
A Confederação Empresarial de Portugal propõe, ainda, um reforço das linhas de financiamento a fundo perdido como medidas de emergência para a recuperação destes setores.