CIP critica projeto-piloto sobre semana de 4 dias, por falta de representatividade, e alerta para as consequências na economia em geral e na indústria, em particular.
O acordo de rendimentos na sua versão inicial foi assinado por todos os parceiros sociais em outubro de 2022, com exceção da CGTP, enquanto a versão que visou reforçá-lo, assinada em outubro de 2023, não foi subscrita pela CIP, além da CGTP.
"Este acordo era poucochinho. Este acordo que hoje está assinado é um acordo de mínimos", ressalvou Armindo Monteiro, notando que não há um único incentivo ao investimento naquele acordo tripartido, assinado pelo anterior Governo.
Patrões abdicam do choque fiscal no IRC, em troca de outras medidas, mas apoiam um novo acordo de rendimentos "ambicioso"e avisam que os salários não se aumentam "por decreto ou simpatia". Em entrevista à Renascença, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal defende ainda a revisão da lei laboral e da TSU e uma imigração programada que inclua a CIP. Aos partidos pede um "armistício" político.
O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, é o convidado desta semana do programa Dúvidas Públicas, da Renascença. O patrão dos patrões não faz “finca pé” com descida do IRC, uma promessa do novo Governo e admite que pode ser substituído por outros apoios às empresas. Nesta entrevista, o presidente da CIP defende ainda a revisão da lei laboral e da TSU e uma imigração programada. Aos partidos pede um "armistício" político.
Em entrevista à Renascença, Armindo Monteiro diz que o aumento da natalidade já não é uma solução viável para os próximos 10 ou 20 anos, e "a imigração é a única que vai permitir resolver" a falta de trabalhadores. O presidente da CIP critica a entrada de mão de obra de "baixo valor acrescentado" e defende um processo "programado".
Em entrevista à Renascença, Armindo Monteiro diz que o aumento da natalidade já não é uma solução viável para os próximos 10 ou 20 anos, e "a imigração é a única que vai permitir resolver" a falta de trabalhadores. O presidente da CIP critica a entrada de mão de obra de "baixo valor acrescentado" e defende um processo "programado".
Empresários admitem constrangimentos na organização do trabalho e sugerem que a colagem das autodeclarações de doença aos fins de semana e feriados recomendam mais escrutínio. Médicos recusam falar em utilização abusiva e justificam o aumento significativo das autobaixas com a elevada incidência da gripe durante o mês de janeiro.
O argumento de peso na balança de Armindo Monteiro, para dizer que o programa da AD está mais próximo das posições da CIP, é a descida da carga fiscal proposta pela AD: “seja no IRS, seja no IRC”.