Christine Ourmières-Widener, em entrevista à CNN na segunda-feira, afirmou que o ministro das Finanças lhe garantiu que não fez "nada de mal, mas tinha" de despedi-la "por motivos políticos".
Sobre outro caso, o que envolve a casa de Luís Montenegro, João Paulo Batalha diz que "houve sempre coisas que ficaram por explicar e agora temos mais uma".
O presidente da Iniciativa Liberal aludiu ainda ao argumento da TAP de que a empresa "deu lucro não porque Pedro Nuno Santos ou a CEO tenham tido um desempenho extraordinário, mas porque isso fez parte do processo de recuperação das empresas".
A defesa da TAP aponta ainda uma situação de conflito de interesses, alegando que a antiga CEO da empresa tentou contratar os serviços de uma empresa israelita onde o seu marido trabalhava.
A defesa da companhia, no caso de despedimento por justa causa de Christine Ourmières-Widener, desvaloriza o papel da gestora francesa nos primeiros resultados financeiros positivos pós-pandemia.