Décima edição do Fórum do BCE discutiu a origem do mais recente pico inflacionista, o papel da taxa de juro neutra ou natural, os riscos sobre o sistema financeiro, a melhoria da produtividade e o papel da inteligência artificial.
Christine Lagarde foi confrontada com perguntas, depois de uma semana com maior turbulência nos mercados franceses e que retirou cerca de 240 mil milhões de euros em capitalização bolsista e que fez com que os juros da dívida francesa aumentassem mais que as comparáveis alemãs.
Na quinta-feira, quando o BCE baixou pela primeira vez em oito anos as taxas de juro, Lagarde referiu que o banco central manterá a via da política restritiva "durante o tempo necessário para trazer a inflação para o patamar dos 2%".
Questionada sobre a atuação da reserva federal norte-americana, que já alertou para os riscos de baixar as taxas de juro demasiado cedo, Christine Lagarde sublinhou "o facto de o BCE ser independente".
Depois de aumentar as taxas diretoras para o nível mais elevado de sempre, o BCE está a marcar uma pausa no ciclo sem precedentes de aperto monetário que o levou a aumentar as taxas dez vezes desde meados de 2022.
Para combater a inflação elevada, o BCE levou a cabo um ciclo de aperto monetário sem precedentes: dez aumentos consecutivos das taxas entre julho de 2022 e setembro de 2023.
Para combater a inflação elevada, o BCE levou a cabo um ciclo de aperto monetário sem precedentes: dez aumentos consecutivos das taxas entre julho de 2022 e setembro de 2023.