Na manifestação que juntou, diz a intersindical, cerca de 100 mil pessoas, a secretária-geral acusa o Governo de ser passivo ao ver aquilo que considera ser os aumentos abusivos dos lucros das grandes empresas.
Manifestação da CGTP contou com a presença do secretário geral do PCP, Paulo Raimundo, da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, mas também do Chega.
A intersindical exige o aumento dos salários e pensões "no imediato" de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária "sobre os lucros colossais das grandes empresas".
Manifestantes fizeram esta quinta-feira o percurso do Largo Camões até à Assembleia da República respondendo ao apelo da CGTP que convocou um dia nacional de luta.
Entre as várias reivindicações, a central sindical reclama o aumento dos salários, a defesa da contratação coletiva e contesta a subida do custo de vida.
Depois de serem os filhos a regressarem a casa dos pais, "agora são os pais que voltam a casa dos filhos", alertam os promotores dos protestos marcados para 18 cidades.