Alguns países do sul da Europa, como Portugal e alguns países asiáticos, vão sentir o impacto. Mesmo que a Ucrânia seja substituída por outros fornecedores, os preços subirão, garante a Confederação Agrária do país.
Segundo João Gomes Cravinho, após a saída da Rússia da iniciativa de cereais do Mar Negro, "um conjunto de países, particularmente em África, ficaram sem acesso a cereais da Ucrânia, que é um grande fornecedor mundial".
Um total de 38 navios saiu dos portos ucranianos através deste corredor, "que funciona graças ao apoio" das forças armadas ucranianas e "à confiança" dos aliados da Ucrânia.
"A partir de amanhã [quarta-feira], os controlos na fronteira ucraniano-polaca para os cereais que transitam pela Lituânia vão ser efetuados em território lituano, num porto lituano."
Andrzej Duda diz que os cereais não têm chegado aos países onde deviam, mas têm inundado mercados como a Polónia. Ao mesmo tempo, procurou acalmar tensões sobre paragem no envio de armamento.
Governo de Kiev compromete-se, de imediato, a retirar a sua queixa contra a Eslováquia perante a Organização Mundial do Comércio (OMC), bem como a proibição das importações de alimentos eslovacos para a Ucrânia, garantiu o Ministério eslovaco.
O decreto prevê a prorrogação das "medidas económicas especiais" aprovadas em 6 de agosto de 2014, "com o objetivo de garantir a segurança da Federação Russa".