Este aumento da capacidade de resposta dos cuidados de saúde primários pretende responder à maior procura da população nos meses de outono e inverno, e diminuir a afluência aos serviços de urgência em situações não emergentes.
Diogo Urjais explica que, para atender todos esses pacientes, será necessário reduzir a atividade já programada. O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares percebe a preocupação.
Hospitais e maternidades reúnem um quinto das reclamações registadas. Falta de qualidade no atendimento e atrasos e cancelamentos nas consultas lideram os principais motivos. Já o sistema privado regista mais de metade das denúncias.
O responsável afirmou que têm insistido junto da tutela, inclusive com uma comunicação à anterior ministra da Saúde, Marta Temido, em abril, mas sem resposta em nenhuma das tentativas.
O Bastonário dos médicos refere que se não existir uma separação entre aquilo que é a função reguladora e financiadora do próprio Estado do que é a coordenação das unidades de saúde, "a direção executiva do SNS vai ficar imputada naquilo que eram as funções inicialmente pensadas".
Numa tentativa de ganhar mais peso junto do Governo, várias organizações de utentes e serviços públicos dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca de Xira vão juntar-se em concentrações, esta tarde, em frente a vários centros de saúde.
População decide nesta quinta-feira o que fazer. Autarquia quer Serviço de atendimento permanente a funcionar 24 horas por dia ou criação de serviço de urgência básica.