O presidente do Cazaquistão ordenou às forças de segurança para “atirarem a matar” contra os manifestantes. Viktor Orbán, que na Hungria montou uma “democracia iliberal”, aplaudiu. Torna-se claro que o regime de Orbán pouco tem a ver com os valores europeus de respeito pelos direitos humanos.
Bispos católicos pedem orações pela paz, após os trágicos incidentes que provocaram mais de 200 mortos. Entretanto, as forças lideradas pela Rússia começaram a retirar do país.
Protestos nas ruas começaram no início do mês, inicialmente sobre o aumento do preço do gás liquefeito, mas o Governo diz que "estavam a ser orquestrados por um grupo de instigadores".
O Cazaquistão é desde 2 de janeiro palco de protestos em várias cidades, que foram ganhando intensidade até se transformarem em violentos distúrbios. Pelo menos oito membros da polícia e do exército foram mortos nos motins.
As execuções estão suspensas no Cazaquistão desde 2003, contudo, os tribunais continuaram a condenar à morte os autores de crimes considerados muito graves.
Pelo menos 12 pessoas morreram na queda de um avião no Cazaquistão, esta sexta-feira. O avião da companhia aérea “Bek Air” seguia com 100 pessoas a bordo. 50 pessoas foram hospitalizadas, 12 delas em estado grave. De acordo com o site “Flightradar24”, a queda ocorreu 19 segundos após a descolagem da aeronave.
Após 30 anos na liderança do país, Nursultan Nazarbaiev abdicou do cargo. Vai manter poderes alargados e, em sua honra, a capital passa a chamar-se Nursultan.