Prova estava marcada no calendário para 16 de junho, mas foi adiada para não sobrecarregar autoridades que respondem às inundações sem precedentes no país.
No final da audiência geral, nas saudações finais aos peregrinos, o Santo Padre pediu orações pela paz e pelas vítimas da guerra na Ucrânia, na Terra Santa e no Myanmar. Francisco solidarizou-se também com a população do Casaquistão, onde fortes inundações têm obrigado à evacuação de milhares de pessoas de suas casas.
À hora do acidente, causado por uma explosão de metano que provocou um incêndio, havia 252 trabalhadores na mina de carvão, que se localiza perto de Karaganda, no centro do país.
Nos últimos dias, milhares de pessoas estão a deixar a Rússia. Um dos destinos escolhidos é a Alemanha, mas não têm como chegar lá. A maior dificuldade prende-se pelo facto de muitos caminhos de entrada no país estarem bloqueados e também pela falta de voos diretos.
Papa destacou a vocação daquele país a ser um defensor da paz e da fraternidade no mundo e sublinhou as escolhas positivas feitas, como a recusa das armas nucleares.
Papa terminou visita ao Cazaquistão com renovado apelo à paz e ao empenho das religiões na rejeição de extremismos que conduzem à guerra. Pediu respeito pela liberdade religiosa e que as mulheres tenham “funções e responsabilidades maiores”.
No encontro com bispos e sacerdotes, no último dia da visita ao Cazaquistão, o Papa lembrou a diversidade de proveniências e lugares que se cruzam naquele país da Ásia Central: "Só juntos, no diálogo e no acolhimento recíproco, de pode verdadeiramente realizar algo de bom para todos".