Catarina Martins defendeu a existência de uma nova comissão independente, que possa continuar o "trabalho extraordinário" da atual e acusou a igreja portuguesa de ter encoberto os abusos e de o continuar a fazer.
Coordenadora do Bloco também fez um duplo remoque ao Presidente da República e ao Governo sobre as alegadas novas medidas de apoio social para atenuar a subida dos preços.
A líder bloquista salientou que a questão da habitação não é só um problema dos centros de Lisboa e do Porto e defendeu que tal também afeta concelhos do interior do país, sublinhando que aí também se regista um agravamento dos preços das rendas.
Oposição interna do Bloco de Esquerda admite “combate duro” com Mortágua por causa da notoriedade da deputada, mas não desiste. Fica a promessa de que irá a votos, mas falta saber quem dará a cara.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, anunciou esta terça-feira que não se vai recandidatar à liderança na próxima convenção do partido, em maio, e Mariana Mortágua foi já apontada como provável candidata.
O presidente do PS reage à intenção de Catarina Martins não se recandidatar à liderança do Bloco de Esquerda, falando do papel muito relevante" que teve durante os tempos da Geringonça, mas deixando a crítica por "se ter afastado, bem como ao BE, desse impulso inicial fundamental".
No núcleo duro da atual direção bloquista, Mariana Mortágua é vista como a hipótese "natural" para suceder a Catarina Martins. A Renascença sabe a vice-presidente da bancada vai avançar com uma candidatura nos próximos dias.
Está à frente dos destinos do partido desde novembro de 2012, na altura em parceria com João Semedo, quando foram eleitos coordenadores do Bloco de Esquerda.