O Ministério Público não descarta que Vieira tivesse autorizado um esquema, mas considera que há uma "dúvida razoável" e, pela falta de provas, decidiu arquivar o processo.
Em causa está o facto de Rui Rangel se ter feito passar por advogado em Angola, conforme revela a acusação feita pelo Ministério Público e de que a Ordem dos Advogados foi entretanto notificada.
Na quinta sessão do julgamento que decorre no Tribunal Central Criminal de Lisboa, o inspetor da PJ José Amador reconheceu ainda que a polícia húngara reuniu o material apreendido em 26 sacos aquando da detenção, mas apenas 24 chegaram a Portugal dois meses depois, sendo que os dois sacos em falta conteriam “documentos e cabos de ligação”.
O presidente do Benfica, acusado de recebimento indevido de vantagem, incorre numa pena de até três anos de prisão. Entre os magistrados acusados conta-se ainda Vaz das Neves.
Presidente do Benfica admite que este é o momento de "redefinir algumas prioridades e procurar chegar mais longe e de forma mais ambiciosa a alguns objetivos".
Juiz desembargador Eduardo Pires apresentou um pedido de escusa de intervir neste processo, justificando que é sócio do Benfica há mais de 50 anos e acionista da SAD.