Em causa está o processo separado da Operação Marquês, no qual o antigo presidente do BES foi condenado na primeira instância, em março de 2022, a seis anos de prisão efetiva.
Defesa do ex-banqueiro tinha pedido uma perícia médica independente para que Ricardo Salgado ficasse justificada a ausência de declarações na instrução do caso BES/GES. Juiz entendeu que a matéria "já tinha sido apreciada e decidida anteriormente".
Numa carta enviada a Belém, a associação diz que se o Presidente não agir poderá dar a ideia de "conivência" para com Ricardo Salgado, figura central do processo com quem Marcelo tem "uma relação de amizade próxima e de longa data".
Em 2014, o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão havia condenado o ex-presidente do banco ao pagamento de uma coima no valor de 950 mil euros.
Exame deve esclarecer se o ex-bancário sofre ou não de Alzheimer e, se sim, qual o estado de progressão da doença e se a sua evolução o impede de prestar declarações em juízo.