A defesa do fuzileiro Cláudio Coimbra requereu a nulidade do primeiro interrogatório judicial e da prisão preventiva decretada por Carlos Alexandre, alegando que o juiz "não tinha competência" legal para praticar estes atos jurisdicionais.
Já Pedro Delille, advogado de José Sócrates, na primeira sessão do debate instrutório, defendeu que não existiu qualquer apagão informático da plataforma Citius na data da distribuição manual da Operação Marquês, defendendo que "isto foi uma tese mentirosa que serviu para justificar o injustificável", insistindo que a atribuição sem sorteio ao juiz Carlos Alexandre foi previamente combinada com a escrivã Maria Teresa Santos.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu levar a julgamento os jornalistas Carlos Lima e Henrique Machado por violação do segredo de justiça, revertendo a decisão do juiz de instrução Carlos Alexandre, que havia arquivado a acusação.
Juiz de instrução terá que proferir novo despacho a determinar se o ex-ministro da Economia fica sujeito a vigilância com pulseira eletrónica ou a caução, sendo que se a decisão for caução, Manuel Pinho deve ser libertado.
Em causa está um acórdão da Relação de Lisboa que revogou e criticou decisões tomadas por Ivo Rosa que interferiam e anulavam decisões de outros magistrados.
Acusações mútuas de perseguição entre as defesas marcaram hoje o debate instrutório relativo à distribuição do processo Operação Marquês, com a advogada do juiz Carlos Alexandre a defender que é o ódio que move o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
A decisão do debate instrutório que opõe José Sócrates ao juiz Carlos Alexandre no caso relativo à distribuição manual do processo Operação Marquês vai ser conhecida em 03 de maio