Segundo as juízas desembargadoras Maria da Graça dos Santos Silva, Maria Leonor Silveira Botelho e Ana Paula Grandvaux o objetivo de José Sócrates era impedir que Carlos Alexandre pudesse decidir sobre a retirada do estatuto de assistente no caso EDP.
Resultados deverão ser conhecidos em março de 2023. Juiz da Operação Marquês e outros casos mediáticos é o 5.º mais antigo na categoria de juiz de direito, com aproximadamente 37 anos de serviço.
A defesa do fuzileiro Cláudio Coimbra requereu a nulidade do primeiro interrogatório judicial e da prisão preventiva decretada por Carlos Alexandre, alegando que o juiz "não tinha competência" legal para praticar estes atos jurisdicionais.
Já Pedro Delille, advogado de José Sócrates, na primeira sessão do debate instrutório, defendeu que não existiu qualquer apagão informático da plataforma Citius na data da distribuição manual da Operação Marquês, defendendo que "isto foi uma tese mentirosa que serviu para justificar o injustificável", insistindo que a atribuição sem sorteio ao juiz Carlos Alexandre foi previamente combinada com a escrivã Maria Teresa Santos.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu levar a julgamento os jornalistas Carlos Lima e Henrique Machado por violação do segredo de justiça, revertendo a decisão do juiz de instrução Carlos Alexandre, que havia arquivado a acusação.