Em 2019, Puigdemont e Comín foram eleitos eurodeputados nas listas que o partido Juntos pela Catalunha (JxCat) apresentou em Espanha, mas o então presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, impediu-os de acederem à assembleia e aos respetivos lugares.
Puigdemont pode agora recorrer para uma secção superior dentro do Tribunal Supremo e, a seguir, se se confirmar a rejeição da amnistia, para outras instâncias, como o Tribunal Constitucional ou a justiça europeia.
Eleito deputado nas eleições catalãs de 12 de maio, Puigdemont tinha anunciado que estaria na sessão parlamentar de quinta-feira convocada para investir o socialista Salvador Illa novo presidente do governo catalão.
Pelo menos três membros dos Mossos d'Esquadra foram detidos pela própria polícia da Catalunha por suspeita de terem ajudado Puigdemont a chegar ao centro de Barcelona e depois a fugir sem ser detido.
O ex-presidente do governo regional da Catalunha, que é alvo de um mandado de captura, regressou a Espanha, discursou e conseguiu escapar a uma operação policial.
Líder do movimento independentista voltou à região após anos de exílio, mas fugiu da vista das autoridades depois de um discurso nas ruas de Barcelona. Dois agentes foram detidos por suspeita de colaborar com a fuga de Carles Puigdemont.
Carles Puigdemont diz que iniciou "a viagem de regresso do exílio" com o objetivo de estar presente, na quinta-feira, em Barcelona, na sessão parlamentar em que será votada a investidura do socialista Salvador Illa como novo presidente do governo regional.
Ex-líder da Catalunha quer marcar presença na investidura do novo presidente do Parlamento catalão. Apesar da lei da amnistia, ordem de detenção emitida pelo Supremo espanhol continua em vigor.