“Sempre estudei e sempre trabalhei”, diz Raquel. Comprou casa e agora tem medo de a perder. Vanessa também tinha acabado de comprar a casa de sonho quando chegou a pandemia. Lisboa, Oeiras, Tojal… a ajuda da Cáritas não pára.
Na semana da Cáritas, o presidente desta instituição do Patriarcado de Lisboa presta contas e revela que “se em 2019 concedemos apoios na ordem dos 300 mil euros, este ano, desde que começou a pandemia, mais do que dobramos os valores desses apoios”.
Em entrevista conjunta à Renascença e agência ECCLESIA, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social diz esperar que o setor social não seja esquecido na distribuição das verbas da "bazuca" europeia e defende a necessidade de "dar sinais” aos portugueses com a preparação de um plano de desconfinamento.
Semana Nacional Cáritas decorre de 28 de fevereiro a 7 de março. Uma das principais atividades da semana é o Peditório Nacional de rua que, pelo segundo ano consecutivo, não se realiza. A instituição da Igreja Católica adota uma estratégia digital, com a realização de um peditório nacional online.
Desde o início da pandemia, mais do que duplicaram os pedidos de ajuda na Cáritas Diocesana de Vila Real. O encerramento de estabelecimentos e o desemprego são a principal causa que leva as famílias a uma situação de carência.
“De março a dezembro de 2020, [a Cáritas] apoiou quase 10 mil pessoas e vai continuar a apoiar”, afirma o Presidente da República numa mensagem vídeo (que pode ver mais abaixo). A Semana Cáritas decorre de 28 de fevereiro a 7 de março.
A semana nacional representa “a principal ou uma das principais fontes de angariação de receitas” para apoiar os seus beneficiários que são “mais de 100 mil pessoas por ano”.
“Sem economia e trabalho os Açores serão sempre uma região pobre”, afirma a presidente da Cáritas Diocesana dos Açores, Anabela Borba, em entrevista à Renascença e agência Ecclesia.
“Sem economia e trabalho os Açores serão sempre uma região pobre”, afirma a presidente da Cáritas Diocesana dos Açores, Anabela Borba, em entrevista à Renascença e agência Ecclesia.