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Os agricultores queixam-se do excesso de burocracia para aceder aos apoios da UE, do custo de vida e dos combustíveis e da discrepância dos preços no produtor e consumidor.

Foi paga metade do corte de 35% no caso da agricultura biológica e metade do corte de 20% para a produção integrada.

Em protesto contra os problemas no setor, os agricultores do Oeste vão marchar pela Estrada Nacional 8 do Bombarral até Caldas da Rainha. Ministério da Agricultura já chegou a acordo com a UE para a entrega de apoios de 320 milhões de euros para o setor agrícola.

A Confederação dos Agricultores quer ainda abordar o tema da alteração do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum.

A medida fica dependente da aprovação da União Europeia.

Apesar da subida de preços ser inevitável, o secretário-geral da CAP considera que não há "razões para alarme". O leite é um dos produtos que não registará grande aumento de preço.

Confederação de Agricultores diz que apoios são lentos e insuficientes.

Não existe atualmente “qualquer estratégia para garantir uma solução estrutural” para a escassez de água, mas “apenas medidas paliativas, de curto prazo”, denuncia Confederação.

O Ministério da Agricultura e da Alimentação, tutelado por Maria do Céu Antunes, reconheceu a situação de seca severa e extrema em cerca de 40% do território nacional.

O secretário-geral da CAP espera que os procedimentos sejam rápidos, assim que o Governo receba "luz verde" da Comissão Europeia.