Dificuldades sentidas nos centros e saúde e nos hospitais atrasam o processo e põem em causa o direito dos utentes ao acesso a cuidados de saúde em tempo útil.
A fase mais critica da pandemia, que condicionou o acesso à saúde para os doentes não-Covid, parece estar de partida, mas a curva média do número de mortes não regressou aos níveis de 2019 e até está a aumentar. Situação que preocupa os especialistas ouvidos pela Renascença.
Auditoria revela também que "não foram atingidos os objetivos de cobertura geográfica e populacional" no acesso a rastreios oncológicos para os cancros da mama, do colo do útero e do cólon e reto, previstos para 2020.
Vítor Rodrigues foi presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro nos primeiros tempos da pandemia e reconhece que a não realização de milhares de rastreios oncológicos, por causa da redução da atividade não Covid, vai ter consequências. Como reverter a situação? "Com o pontapé que o SNS levou verificamos que, realmente, está a ser muito difícil fazer essa recuperação", reconhece.
No voto de pesar, lido pelo presidente da Assembleia Municipal, Sebastião Feio de Azevedo, a Assembleia Municipal do Porto lembrou que Raquel Seruca era uma “mais prestigiadas” investigadoras na área da investigação do cancro gástrico.
Elvira Fortunato lembra também as distinções e prémios que a investigadora recebeu, como a insígnia de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pela investigação na área do cancro do estômago e a Medalha de Ouro de Mérito Científico atribuída pela Câmara Municipal do Porto.
A iniciativa visa sensibilizar para a importância da proteção solar nesta época. Todos os anos são diagnosticados 1.500 novos casos de melanoma em Portugal.