A descoberta dos investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) vai contribuir para desenvolver terapias direcionadas para travar a metastização.
Atualização do período de rastreios pretende seguir as recomendações da União Europeia. Atualmente, os exames à mama iniciam aos 50 anos e acabam aos 69.
Para o líder do grupo de Imunologia Celular e Molecular e coordenador do projeto, Carlos Eduardo Calzavara, os resultados abrem portas para novas pesquisas que podem permitir estratégias complementares para o tratamento do cancro da mama.
O alerta é de Henrique Barros, diretor do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto que dá como exemplo os novos casos de cancro do estômago. Na visão do especialista, o nosso país continua a falhar também no acesso à profilaxia pré-infeção por VIH e defende um acesso à medicação preventiva semelhante ao da pílula anticoncecional.
O presidente do IPO do Porto indica que grande parte destas doenças "têm menos oportunidades de tratamento, dado a dificuldade de desenvolver ensaios clínicos".