“Sessenta por centro dos que chegaram nos últimos meses são crianças”, diz à Renascença o responsável pela missão dos espiritanos em Nampula. O padre Luis Irineu garante que este conflito não é religioso, mas “há interesses” por causa da descoberta de gás. E pede que se apoie quem está no terreno a assegurar ajuda, como a Cáritas de Moçambique.
Acrescenta que no final de maio 1,2 milhão de pessoas precisavam de abrigo em Moçambique, 562 mil de apoio à nutrição e 950 mil de acesso a cuidados de saúde.
Fátima Castro relata os ataques terroristas de que foi alvo a paróquia do Norte de Moçambique e revela que há mesmo pessoas que perguntam se "ainda há guerra em Cabo Delgado". Apesar de um quotidiano marcado pela insegurança e medo, a leiga missionária de Braga garante que “nunca” pensou em desistir.
Fátima Castro relata os ataques terroristas de que foi alvo a paróquia do Norte de Moçambique e revela que há mesmo pessoas que perguntam se "ainda há guerra em Cabo Delgado". Apesar de um quotidiano marcado pela insegurança e medo, a leiga missionária de Braga garante que “nunca” pensou em desistir.
Jorge Moreira da Silva defende que a comunidade internacional deve continuar a apoiar os deslocados em Cabo Delgado. De visita ao país, o diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) frisa: “A um país ao qual tudo acontece, não pode ser regateada a ajuda e solidariedade.”
Silvia Duarte, é cabeleireira e corre por causas. Domingo participa num Trail de 22 Km em Monsanto, para ajudar a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (Fundação AIS) a socorrer o povo mártir de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
Insurgentes chegaram de madrugada deixando atrás de si um enorme rasto de destruição e vandalização de casas e infraestruturas socais e até corpos espalhados nas ruas.AIS alerta para o agravar da situação em Cabo Delgado.
Em declarações à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), D. Diamantino Antunes alerta para a “intensificação” da violência terrorista sobre as populações e lança um apelo para a ajuda imediata à Igreja local.
Fundação pontifícia apela aos portugueses para “manifestarem a sua solidariedade para com as populações que habitam a região mais pobre de um dos mais pobres países do mundo”.