Fundação pontifícia apela aos portugueses para “manifestarem a sua solidariedade para com as populações que habitam a região mais pobre de um dos mais pobres países do mundo”.
Em abril de 2022, o Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou a seleção de Moçambique como "país prioritário" para a estratégia para prevenir conflitos e promover estabilidade.
"Infelizmente, estamos a falar de números reais", diz à Renascença o coordenador da Helpo em Moçambique. De acordo com a organização internacional "Save the Children", mais de 61 mil crianças tiveram de fugir de suas casas por causa dos atentados terroristas.
Alto comissário da ONU para os Refugiados prevê visitar Cabo Delgado esta semana e avança que está prevista assistência jurídica aos deslocados, apoio ao regresso às zonas de origem ou reassentamento definitivo nas novas áreas.
A Cáritas Diocesana de Pemba revela "problemas financeiros sérios" e apela à solidariedade internacional. Em entrevista à Renascença, o diretor daquela instituição da Igreja local agradece o apoio que a Cáritas Portuguesa vai enviar para o território.
Autoridades moçambicanas não comentam a situação operacional, mas há relatos de ataques por parte de deslocados que chegam à vila de Chiùre. Falam em destruição de hospitais, de escolas e de casas. E de mortes.
D. António Juliasse alerta para a chegada da fome, sede e doenças, advertindo, no entanto, que “o risco maior é de serem rostos esquecidos em função de outras guerras do mundo”.
Francisco lamentou a violência contra as populações indefesas, a destruição de infraestruturas e a insegurança que voltaram a espalhar-se na província de Moçambique.
Presidente de Moçambique pediu às Nações Unidas que mantenham todos os projetos na província do norte do país. Situação de insegurança é "transfronteiriça", diz o subsecretário-geral de António Guterres. "Os ataques continuam" e crise é "mais do que latente".