Pedro Queiroz Pereira (PQP) e Fernando Ulrich foram dois dos primeiros a comunicar ao Banco de Portugal o "buraco" que existia nas contas do Grupo Espírito Santo - um ano antes da sua queda. PQP fê-lo para voltar a tomar controlo do seu grupo, a Semapa. Ulrich estava mais preocupado com o impacto da queda do BES no "seu" BPI.
Pedro Queiroz Pereira (PQP) e Fernando Ulrich foram dois dos primeiros a comunicar ao Banco de Portugal o "buraco" que existia nas contas do Grupo Espírito Santo - um ano antes da sua queda. PQP fê-lo para voltar a tomar controlo do seu grupo, a Semapa. Ulrich estava mais preocupado com o impacto da queda do BES no "seu" BPI.
Em testemunho no julgamento do caso BES, o ex-presidente do BPI mostrou-se irritado com as perguntas do Ministério Público e indicou quando deu o alerta ao Banco de Portugal sobre as fragilidades do Grupo Espírito Santo. Em desabafo, diz que alguns arguidos do caso "provavelmente só estavam a executar ordens".
Uma década depois da queda do BES, o presidente do BPI diz que agora a supervisão está "mais próxima" e mantém que o banco agiu de forma correta do caso do "cartel da banca". No dia em apresentou 327 milhões de lucros no 1.º semestre, o CEO alerta ainda que a garantia pública para a compra de primeira habitação pelos jovens terá um efeito relativamente reduzido.
O presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, é o entrevistado desta semana do programa Dúvidas Públicas, da Renascença. As taxas de juro, os lucros da banca, os investimentos e o novo Governo são alguns dos temas em destaque.
Em entrevista à Renascença, João Pedro Oliveira e Costa rejeita ainda qualquer tipo de concertação em matéria de depósitos e defende que o Estado também "arrecadou muito com os lucros da banca", que considera irrepetíveis nos próximos anos. O presidente do BPI admite que a polémica com o IRS foi um “arranque em falso” do novo Governo.
Em entrevista à Renascença, João Pedro Oliveira e Costa rejeita ainda qualquer tipo de concertação em matéria de depósitos e defende que o Estado também "arrecadou muito com os lucros da banca", que considera irrepetíveis nos próximos anos. O presidente do BPI admite que a polémica com o IRS foi um “arranque em falso” do novo Governo.
João Pedro Oliveira e Costa diz à Renascença que nem todos os investimentos podem ser adiados por limites orçamentais e dá como exemplo o novo aeroporto de Lisboa. O CEO do BPI acredita que o executivo de Luís Montenegro tem condições de governabilidade, critica o Banco de Fomento e minimiza os 8 milhões cobrados indevidamente pela banca em 2023.
João Pedro Oliveira e Costa diz à Renascença que nem todos os investimentos podem ser adiados por limites orçamentais e dá como exemplo o novo aeroporto de Lisboa. O CEO do BPI acredita que o executivo de Luís Montenegro tem condições de governabilidade, critica o Banco de Fomento e minimiza os 8 milhões cobrados indevidamente pela banca em 2023.
Os lucros agregados dos quatro maiores bancos privados a operar em Portugal quase duplicou em comparação com 2022. Santander Totta destaca-se como o banco com melhores resultados.